20 de janeiro de 2012

CÁPSULA N° 2O – OUTRO CORAÇÃO VAGABUNDO


Não se cansa
Mas também sofre
por não ser o que quer
Mas é tão infantil quanto
E sempre se entrega a elas na bandeja

Elas sempre passando
Com seus sabores variados
Deixando em minha boca apenas
Gosto de lágrimas

E essa tentativa,
Talvez vã,
Não só de guardar,
Mas também de salvar o mundo?

“Ah coração vagabundo, reage!”

(até hoje o pobre vive essa ilusão, sempre se enganando)

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