Não se cansa
Mas também sofre
por não ser o que quer
Mas é tão infantil
quanto
E sempre se
entrega a elas na bandeja
Elas sempre
passando
Com seus sabores variados
Deixando em minha
boca apenas
Gosto de lágrimas
E essa tentativa,
Talvez vã,
Não só de guardar,
Mas também de salvar
o mundo?
“Ah coração
vagabundo, reage!”
(até hoje o pobre
vive essa ilusão, sempre se enganando)
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