Bate aqui no peito
um coração
Sôfrego e bêbado
Com soluçares
intermináveis
Ritmados pela
cadência da vida
Que vez em quando é
tão parca
Que o pobre parece
não tilintar
Mas às vezes parece
escola de samba no carnaval
O mesmo coração
vagabundo
Guardador de mundos
Inútil e insensato
Que só está ali
para
Fazer-me gente
Ser humano.
Nenhum comentário:
Postar um comentário